Planejamento Estratégico

PLANEJEMENTO ESTRATÉGICO 2021-2024

O planejamento estratégico do Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências, Cursos de mestrado e doutorado acadêmico, foi elaborado com base no Projeto Pedagógico Institucional, aprovado pela RESOLUÇÃO Nº 366-COPP/UFMS, DE 18 DE JUNHO DE 2021 (https://boletimoficial.ufms.br/bse/publicacao?id=429654 ) e  o Projeto de Desenvolvimento Institucional – PDI https://pdi.ufms.br/files/2020/03/Plano-de-Desenvolvimento-Institucional-2020-2024-UFMS.pdf .

Especificamente sobre a pós-graduação identificamos no PDI que […] o planejamento estratégico institucional do desenvolvimento da pesquisa científica e pós-graduação é baseado em cinco diretrizes:

1) Incentivar o desenvolvimento de projetos de pesquisa institucionais em áreas temáticas prioritárias, que produzam resultados de alto impacto científico e social;

2) Viabilizar a ampliação de investimentos institucionais para a pós-graduação e pesquisa, por meio de fontes de financiamento públicas, privadas ou do terceiro setor;

3) Impulsionar a cooperação e divulgação da produção técnico-científica da pós-graduação em âmbito nacional e internacional;

4) Consolidar os Programas de Pós-graduação stricto sensu voltados para o desenvolvimento social, econômico, político e ambiental da região Centro-oeste; e

5) Ampliar a inclusão social por meio do fortalecimento dos Programas de Residência em Saúde, Uniprofissional e Multiprofissional.

A construção do planejamento estratégico do PPGECI levou em consideração a orientação do Projeto de Desenvolvimento Institucional de que a pesquisa na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul tem como princípio fundamental estimular o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo, incentivando o trabalho de investigação científica e tecnológica com a inserção de eixos de pesquisa nas matrizes curriculares e nas temáticas de extensão a fim de promover o desenvolvimento da ciência, da tecnologia, do conhecimento e da cultura.

Assim como todos cursos de pós-graduação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, os oferecidos pelo Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências, do Instituto de Física, segue as diretrizes do Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG 2011/2020), elaborado pelo MEC/CAPES, como um fator estratégico no processo de desenvolvimento socioeconômico e cultural da sociedade brasileira, representando uma referência institucional indispensável à formação de recursos humanos altamente qualificados e ao fortalecimento do potencial científico-tecnológico nacional.

A formação oferecida no contexto dos cursos de mestrado e doutorado do Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências  foi assumida pela corpo docente.  Ela tem a tarefa de formar os profissionais aptos a atuar, como professores-pesquisadores de sua prática profissional. Os estudantes recebem formação para atuarem nas escolas e em diferentes setores da sociedade sendo capazes de contribuir, a partir da formação recebida, para o processo de melhoria do ensino de Ciência das Natureza e Educação Ambiental, do Mato Grosso do Sul, da Região Centro-Oeste e demais localidades do País.

Quanto ao documento elaborado no âmbito do Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências, consideramos “que o Planejamento Estratégico é o processo administrativo que estabelece a estrutura metodológica para melhorar os resultados globais da organização, é por ele que as demais áreas, em seus respectivos níveis de comando e decisão, vão delinear os cursos de ação para coordenar o gerenciamento das suas atividades de forma integrada aos três níveis do planejamento: estratégico, tático e operacional”.

Sua construção e execução deve estar pautada em seis objetivos:

  • Integrar a Universidade e a Sociedade por meio da Extensão, Cultura, Esporte e Comunicação Científica e Social;
  • Promover o Desenvolvimento Estudantil em um Ambiente Inclusivo;
  • Qualificar e internacionalizar a pesquisa científica, o desenvolvimento tecnológico, o empreendedorismo e a inovação;
  • Consolidar as Práticas de Gestão, de Governança, de Compliance e de Sustentabilidade ; e
  • Fortalecer o desenvolvimento pessoal em ambiente acolhedor.

A construção do planejamento foi realizada com base nos resultados da Avaliação dos Programas de Pós-Graduação, publicados em (https://sucupira-legado.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/avaliacao/consultaFichaAvaliacao.jsf;jsessionid=H75qdDvIZzHtfyncxtTS5lzT.sucupira-208 ) e análise da ficha de avaliação da área de ensino, buscando compreender os parâmetros utilizados na avaliação e a descrição de cada um dos quesitos utilizados (https://www.gov.br/capes/pt-br/centrais-de-conteudo/FICHA_ENSINO.pdf ).

A leitura destes dois documentos foi realizada por um grupo de trabalho do PPGECI e resultou na descrição dos indicadores, uma análise do resultado obtido e a indicação de ações com os respectivos responsáveis.

 

O grupo de trabalho considerou quanto ao programa:

1.1 Articulação, aderência e atualização das áreas de concentração, linhas de pesquisa, projetos em andamento e estrutura curricular, bem como a infraestrutura disponível, em relação aos objetivos, missão e modalidade do Programa. (Conceito: Muito Bom)

Análise: Objetivos coerentes com a área; Matriz curricular variada e coerente com as áreas e linhas; Falta discussão sobre o perfil do egresso e sobre o público-alvo; Infraestrutura considerada muito boa

Ações:   Elaborar um texto sobre o perfil do egresso e outro sobre o perfil do público-alvo.

Responsáveis: Comissão específica; Referendar no Colegiado do Curso

 

1.2 Perfil do corpo docente, e sua compatibilidade e adequação à Proposta do Programa (Conceito: Muito Bom)

Análise: Corpo docente e carga horária destinados ao programa considerados adequados; Não foi informada a distribuição de DP por linha de pesquisa; Integração do DP com as licenciaturas e rede considerada muito boa

Ações: Elaborar texto com a distribuição dos docentes por linha de pesquisa (atualizar a cada ano ou mudança); Confirmar a distribuição de professores por linha (lembrando que a produção precisa ser com aderência na linha)

Responsáveis: Colegiado do Curso

 

1.3 Planejamento estratégico do Programa, considerando também articulações com o planejamento estratégico da instituição, com vistas à gestão do seu desenvolvimento futuro, adequação e melhorias da infraestrutura e melhor formação de seus alunos, vinculada à produção intelectual – bibliográfica, técnica ou artística (Conceito: Muito Bom)

Análise: Integração do planejamento estratégico com o do INFI e da UFMS considerada muito boa; Falta clareza quanto às ações que serão executadas e os objetivos do planejamento estratégico.

Ações: Elaborar texto fazendo a ligação entre os objetivos do planejamento estratégico e as ações executadas.

Responsáveis: Comissão interna de autoavaliação

 

1.4 Os processos, procedimentos e resultados da autoavaliação do Programa, com foco na formação discente e produção intelectual (Conceito: Regular)

Análise: Ausência de uma comissão interna de autoavaliação. Dissociação do Planejamento Estratégico da autoavaliação interna do programa.

Ações: Constituir a Comissão interna de autoavaliação e elaborar uma matriz conectando objetivos e ações do planejamento estratégico com a autoavaliação interna do programa.

Responsáveis: Colegiado do curso e comissão interna de autoavaliação.

 

O grupo de trabalho considerou quanto a formação:

2.1 Qualidade e adequação das teses, dissertações ou equivalente em relação às áreas de concentração e linhas de pesquisa do Programa (Não aplicável, pois consideraram dados de dois PPG)

Análise: Foram consideradas apenas duas teses (as até então defendidas no curso de doutorado que iniciou em 2017). A produção do profissional, não foi contabilizada apesar das indicações de oito trabalhos de conclusão de curso. As teses analisadas foram consideradas coerentes com o programa e qualificadas.

Ações: 01- Identificar as razões pelas quais apenas duas em oito foram defendidas (o doutorado estava finalizando o tempo da primeira turma, inserimos 8 dissertações que não foram consideradas e as duas teses já defendidas) Escolher, dentre as indicações do professores-orientadores, trabalhos de conclusão de curso com vínculo ao projeto de pesquisa do orientador e na linha de pesquisa na qual se insere, preferencialmente com produção bibliográfica relacionada. 02- Executar ações como evitar prorrogações de tempo de defesa para que as teses sejam defendidas no prazo a partir das razões identificadas.

Responsáveis: Colegiado de Curso

 

2.2 Qualidade da produção intelectual de discentes e egressos (Não aplicável, pois consideraram dados de dois PPG)

Análise: A produção discente foi considerada fraca em quantidade, mas publicada em revistas qualificadas.

Ações: Identificar a razão da baixa produtividade; Orientar e incentivar produção de estudante com o orientador

Responsáveis: Colegiado de Curso; Coordenadores de linha de pesquisa.

 

2.3 Destino, atuação e avaliação dos egressos do Programa em relação à formação recebida (Não aplicável, pois consideraram dados de dois PPG)

Análise: Elogiada a qualidade dos egressos listados; Apontada a falta de atividades integradoras com os egressos

Ações: Constituir uma comissão específica para elaborar um programa de integração com os egressos; Elaborar um programa de integração com os egressos; Desenvolver o Programa de Integração com os Egressos.

Responsáveis: Colegiado de curso; Comissão de integração

 

2.4 Qualidade das atividades de pesquisa e da produção intelectual do corpo docente no Programa. (Conceito: Regular)

Análise: Docentes Permanentes sem produção suficiente no período, o que faz com que a razão de publicações qualificadas seja baixa (A1-A4/NDP), o mesmo acontecendo com a razão global (A1-B4/NDP).

Ações: Identificar a razão da baixa produtividade

Responsáveis: Comissão de autoavaliação coordenadores de linha de pesquisa

 

2.5  Qualidade e envolvimento do corpo docente em relação às atividades de formação no Programa. (Conceito: Muito bom)

Análise:.Participação dos docentes em disciplinas considerada muito boa; Número de orientandos considerado bom. Porém aponta que há docentes que não tiveram um orientando por ano no período, o que levou ao bom; O número de DP com dedicação exclusiva ao programa foi considerado muito bom (20%); A relação de projetos com as linhas foi considerada regular apenas. A razão é a falta de macroprojetos do programa por linha de pesquisa

Ações: Controlar o fluxo de ingressantes para que os docentes permanentes tenham pelo menos um orientando por ano no período; Elaborar macroprojetos para as linhas de pesquisa, englobando os projetos dos professores-orientadores

Responsáveis: Colegiado de curso e coordenadores de linha de pesquisa

 

O grupo de trabalho considerou quanto ao Impacto na Sociedade

3.1 Impacto e caráter inovador da produção intelectual em função da natureza do programa  (Conceito: Bom)

Análise: Produção de destaque mal distribuída entre as áreas; Distribuição por docente considerada excelente; Um artigo mal classificado na linha de pesquisa e outro sem conexão com as linhas.

Ações: Constituir uma comissão para efetuar a revisão do relatório SUCUPIRA.

Responsáveis: Colegiado de curso

 

3.2 Impacto econômico, social e cultural do programa

Análise: Curso novo. Os avaliadores consideraram que o relatório não foi claro sobre quais seriam os seis casos de destaque.

Ações: Constituir uma comissão para efetuar a revisão do relatório SUCUPIRA.

Responsáveis: Colegiado de curso

3.3 Internacionalização, inserção (local, regional, nacional) e visibilidade do programa.

Análise: Inserção internacional considerada muito boa, assim como interação com outros programas; O portal do programa não foi citado e o avaliador considerou insuficiente.

Ações: Constituir uma comissão para efetuar a revisão do relatório SUCUPIRA.

Responsáveis: Colegiado de curso